Que o Cristo Redentor, do alto dos Seus braços
abertos, nos abençoe a todos.
Ganhamos medalhas no vôlei, no futebol e em vários
outros esportes. O mundo se tornou brasileiro nesses dias dos Jogos Olímpicos e
reverenciou o Brasil.
Começo a pensar que as utopias de Gonçalves Dias (“Minha
terra tem palmeiras...”) tinham lá seu fundo de verdade. É sempre bom lembrar
que o Brasil está na linha de frente quando alguém afirma coisas como “o Brasil
não é um país sério” etc.; no entanto, há uma metonímia nesse discurso, pois
não é o Brasil, mas alguns ou muitos dos que aqui moram, afinal “o Brasil” não
pode desviar dinheiro, tampouco ser “responsabilizado” por obras malfeitas ou
pela obesidade da corrupção.
Temos aí um esquema argumentativo perverso, mas
bastante conveniente para muitos, tão conveniente como culpar “a crise”, “o sistema”
e outras entidades abstratas como uma nuvem. Lembremo-nos de que “o Brasil”, “a
crise” e “o sistema” não assinam papéis, não telefonam, não distribuem
privilégios.
Então, vamos nos orgulhar do nosso país. Se não
estamos satisfeitos, lutemos para nos tornar pessoas melhores, ensinemos aos
nossos filhos valores honestos, busquemos pessoas que sejam parâmetro de
honestidade.
E para os insatisfeitos e invejosos de plantão,
sejam brasileiros, sejam estrangeiros, “beijinho no ombro, que o recalque passa
longe”.
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