quinta-feira, 27 de novembro de 2014

HOJE É UM DIA ESPECIAL




Agradeço a Deus a bênção do tempo, que, embora não leve com ele a dor de uma perda, ensina-nos a administrá-la. Não adianta dizer que a dor passa porque não passa. No entanto, aprendemos a conviver com ela. O tempo nunca descansa; por isso, somos empurrados para frente, obrigados a reunir nossos cacos e seguir em frente; com o tempo (sempre ele!), nossa caminhada errante pouco a pouco vai-se tornando mais firme, afinal a vida também nunca descansa; assim como o tempo, ela segue.

Hoje é um dia especial porque é o aniversário da minha mãe, a pessoa mais doce e bondosa que já conheci. Se ela estivesse aqui comigo, estaríamos comemorando seus 73 anos.

Ela foi chamada à vida espiritual no ano de 2010, aos 68 anos. É costume em nossa família cantar a música da minha avó à meia-noite para abraçar o aniversariante (se este não estiver no mesmo recinto, telefonamos à meia-noite para cantar); a melodia é conhecida, a do “Parabéns pra você...” tradicional, mas não a letra; esta é de autoria da minha avó.

De 2010 para cá, todos os anos, à meia-noite, eu canto para minha mãe: “Que papai lá do céu não se esqueça de ti, que te dê boa sorte e te faça feliz!”

E para homenageá-la, estou postando aqui uma foto dela aos 65 anos e duas aos 21 – estas duas são as fotos de que ela mais gostava.


TE AMO, MÃE.








quinta-feira, 20 de novembro de 2014


Divulgando um evento...

Quem se interessa pelo tema Docência On-line Independente não pode perder esse evento.

Estou recomendando porque conheço não só os Professores Renata Kurtz e Régis Tractenberg como também a competência profissional de ambos.


Segue o link:





quarta-feira, 19 de novembro de 2014

De volta à ABNT...

Se houver mais de um livro/título do mesmo autor...

SILVA, A. L. Psicologia do trabalho. São Paulo: Nova, 2005.
______. O psicólogo e a empresa. Rio de Janeiro: Única, 2006.

Observações:

1. o traço sublinear equivale a seis espaços e é seguido de ponto final;
2. espaço entre as duas referências = 1,5.

Nada impede, contudo, que o mesmo autor publique mais de uma vez no mesmo ano; nesse caso, na hora de citá-lo, como distinguir uma publicação de outra? Segundo a ABNT, basta que acrescentemos após a data uma letra minúscula; assim:

1. (SILVA, 2007a).
2. (SILVA, 2007b).

Observação:

É de se notar que NÃO HÁ ESPAÇO entre a data e a letra minúscula.

Se o livro, em vez de autor, tiver organizador...

FONSECA, André de Souza (Org.). Problemas de análise sintática. São Paulo: Síntese, 2002.
FONSECA, André de Souza (Coord.). Problemas de análise sintática. São Paulo: Síntese, 2002.
FONSECA, André de Souza (Ed.). Problemas de análise sintática. São Paulo: Síntese, 2002.
FONSECA, André de Souza (Comp.). Problemas de análise sintática. São Paulo: Síntese, 2002.

Observações:

Org. = Organizador
Coord. = Coordenador
Ed. = Editor
Comp. = Compilador

Quanto mais autores pesquisarmos, melhor; entretanto, esses autores devem ter relação direta com o nosso tema de estudo.

Todas as nossas fontes de consulta, mesmo que não as tenhamos citado em nosso texto, devem figurar nas referências bibliográficas; notem que, quando fazemos uma pesquisa, temos de ler muito; contudo, nem todos os autores que lemos precisarão ser citados em nosso texto; mesmo assim, se lemos aquele autor e ele foi útil ao trabalho de algum modo, então deverá ser relacionado nas referências bibliográficas:

Sugestão:

Referências Bibliográficas:

Sob o título acima, vocês devem relacionar a bibliografia lida e CITADA no texto.

Bibliografia Geral:

Sob o título acima, vocês devem relacionar a bibliografia lida, mas NÃO CITADA no texto.

Quando minha Tese de Doutorado estava quase finalizada, a Coordenadora da Área sugeriu para o material lido, mas não citado, o nome “Bibliografia Consultada”; argumentei com a minha orientadora que eu não havia consultado o material, mas, sim, lido tudo aquilo que estava relacionado.

Assim, felizmente, todos ficaram felizes e prevaleceu o nome “Bibliografia Geral”.

Se alguém estiver pensando em subjetividade, informo que NÃO É mera coincidência...








segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Este texto é sensacional:

O MOÇAMBICANO E O BRASILEIRO [sic]
Por: Jansen Viana

Meia, Meia, Meia, Meia ou Meia?

A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo, até para nós. (...)

Na recepção dum salão de convenções, em Fortaleza…

– Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
– Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
– Sou de Maputo, Moçambique.
– Da África, né?
– Sim, sim, da África.
– Aqui está cheio de africanos, vindos de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
– É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade…
– Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
– Desculpe, qual sala?
– Meia oito.
– Podes escrever?
– Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
– Ah, entendi, “meia” é “seis”.
– Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
– Quanto tenho que pagar?
– Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam “meia”.
– Huummm! Que bom. Ai está: “seis” reais.
– Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
– Pago meia? Só cinco? “Meia” é “cinco”?
– Isso, meia é cinco.
– Tá bom, “meia” é “cinco”.
– Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
– Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
– Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
– Pensei que fosse às 9h05, pois “meia” não é “cinco”? Você pode escrever aqui a hora que começa?
– Nove e meia, assim, veja: 9h30
– Ah, entendi, “meia” é “trinta”.
– Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um fôlder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
– Sim, já estou na casa de um amigo.
– Em que bairro?
– No Trinta Bocas.
– Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?
– Isso mesmo, no bairro “Meia” Boca.
– Não é meia boca, é um bairro nobre.
– Então deve ser “cinco” bocas.
– Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
– Acabou?
– Não. Senhor, é proibido entrar no evento de sandálias. Coloque uma meia e um sapato…
O africano enfartou…


Disponível em: <http://virusdaarte.net/o-macambicano-e-o-brasileiro/>. Acesso em: nov. 2014.



sábado, 15 de novembro de 2014

Existem momentos na vida em que tomamos certas decisões na base do desespero; naturalmente, as atitudes que resultam dessas decisões, em geral, são equivocadas. O tempo passa. Dois anos, três anos, quatro. De repente, começamos a sentir as consequências daquelas atitudes. E, nessa hora, os pensamentos são inevitáveis, afinal os dissabores de hoje resultam de tudo aquilo que (não) fizemos ou de que nos desfizemos ontem no calor do desespero (isso é muito comum quando perdemos pessoas amadas). Ocorre que o tempo não volta atrás para que possamos refazer nossos enganos. Então, o que fazer com a culpa? É simples. Não me recordo se já ouvi de alguém ou se já disse isso para alguém: naquela ocasião, VOCÊ NÃO PODIA. Sim, hoje, você agiria diferente, mas ontem simplesmente você não podia. Se você não podia, não há do que se culpar. Lembre-se: naquele tempo, você não podia. Simples assim.




Vejam que coisa mais linda:

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Vejam. Olhem bem para os olhinhos dela. É impossível não amar uma coisinha rica assim:


E esta outra coisinha fofa?


sábado, 8 de novembro de 2014

O melhor amigo do homem é o silêncio. Não aquele que magoa, mas o que cala na hora certa. É fato que a raiva, além de “péssima conselheira”, põe tudo a perder; o problema é que a fala não é como a escrita; nesta, é possível rasgar o papel em que escrevemos aquelas palavras duras, mas não dá para “rasgar” as palavras ditas. E estas ficam. Parece fácil falar do outro quando sentimos raiva; acontece que a roda do tempo não para, a mesma paisagem não permanece, as pessoas se modificam, o mundo gira e, quando menos esperamos, lá estamos a precisar justamente daquele outro, aquele mesmo que se tornou alvo fácil de nossas palavras impensadas. O que fazer? Nada. Primeiro, devemos nos perdoar e procurar aprender com a experiência, isto é, aprender a calar, pois, mesmo quando nos sentimos os únicos proprietários da verdade dos fatos, não o somos; somos tão somente espectadores. O que nos pertence, afinal? Apenas os nossos relatos, aquilo que falamos ou contamos. Ocorre que aquilo que falamos hoje na hora imprópria apresentar-se-á amanhã a nos cobrar uma atitude de humildade diante daquela pessoa que hoje nos sorri na hora que mais precisamos de alguém. Ironias do destino? Não creio. Talvez nossa grande professora, a VIDA, esteja apenas querendo mostrar o quanto ainda nos falta caminhar a fim de nos tornarmos pessoas melhores.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Voltando à ABNT...

Pergunta...

Quando o autor é Fulano da Silva Júnior, como faço para indicá-lo?

Ponho SILVA, Fulano Júnior?

Ou SILVA JÚNIOR, Fulano?

A ABNT/NBR 6023 não apresenta nenhuma norma explícita para esse caso; entretanto, fornece, em vários itens diferentesexemplos que respondem à pergunta acima e incluem ainda os sobrenomes "Sobrinho" e "Neto" (2002, passim):



MARTIN NETO, L. (item 7.7.2);
ARBEX JUNIOR, J. (item 8.10);
AMARAL SOBRINHO, J. (item 8.10);
LAZZARINI NETO, Sylvio. (item 8.4.3);
CRETELLA JUNIOR, José. (item 9.2).