ERRAR É HUMANO. REPETIR O ERRO... TAMBÉM É.
PARTE I
Não, não estou fazendo apologia ao erro, muito menos
me referindo a jogar ácido nas pessoas, espancá-las, assassiná-las e outros
atos inumanos de tal monta.
Refiro-me aos erros comezinhos (alguns nem tanto) do
dia a dia. É como aquela frase que dizemos para nos enganar: “a partir de
segunda-feira...”; ou seja, fazemos coisas assim, sabemo-las inúteis, mas...
fazemo-las assim mesmo: o elevador está demorando? Vamos apertar o botão
repetidas vezes, mesmo que saibamos que ele não virá mais rápido para nos
satisfazer a impaciência; o trânsito está lento demais? Não tem problema, vamos
buzinar como loucos apenas para atormentar o vizinho, mesmo que saibamos que ele
não andará mais rápido por isso, pois não poderá passar por cima dos outros
carros. Enfim, coisas do ser humano: ocupa-se com coisas vãs somente para ter a
ilusão de que está fazendo algo, ainda que saiba da inutilidade de seus
esforços.
Por outro lado, quando o sujeito diz algo como “a
partir de agora, vou me policiar, não terei mais esta ou aquela atitude”, se a
intenção for fruto de uma reflexão consciente, isto é, se o sujeito deseja
tornar-se um ser humano melhor, ele vai mesmo se policiar... por 5 ou 10
minutos, até que a próxima oportunidade de falar demais ou falar o que não deve
se apresente...
Não,
não devemos desanimar. Esta mensagem tem continuação, não está terminada. Peço
que continuem a acompanhá-la.
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