terça-feira, 14 de outubro de 2014

AS MENINAS DO VÔLEI

A seleção feminina de vôlei perdeu para a americana. É fato. Restou tão somente a disputa pelo bronze, conquistado na raça em jogo contra as italianas.

Após a derrota para as americanas, as meninas do Brasil (e o técnico José Roberto) admitiram que aquelas foram superiores. Naturalmente, os erros de arbitragem, por impensáveis em um jogo de tal monta, tiveram de ser mencionados – mencionados, sim; supervalorizados, não – e tampouco deram causa a alegações equivocadas.

Nossas meninas não têm nada a provar; sua competência é sobejamente conhecida. Ao longo do campeonato, jogaram como legítimas campeãs: invictas até a penúltima partida. Na fase anterior, derrotaram as americanas. Foram superiores. Mas, no momento a que ora me reporto, não foram tão bem-sucedidas. Sem qualquer sentimento negativo para com as adversárias, reconheceram. Assumiram. Simples. E somente por isso saberão onde aprimorar-se.

Mas veio o dia seguinte. E com ele a alegria da disputa pelo terceiro lugar. O campeonato acabou. As queridas meninas do Brasil voltaram para suas casas, maridos, filhos e demais familiares.

Voltariam para o dia a dia, mas traziam na bagagem preciosa lição: a de valorizar o que conquistaram. Aquele bronze fora conquistado sobre a superação. Para elas – e para o não menos querido Diego Hypolito, que fizera o mesmo –, era a melhor coisa do mundo porque aquela era a sua conquista, o que voltaria com elas, o que estava e estaria com elas dali para frente.

As americanas mereceram a vitória. Mas não seriam as vitoriosas.


Essas valentes brasileiras souberam compartilhar sua conquista: deixaram-nos o exemplo a ser seguido.


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