domingo, 12 de outubro de 2014

Vamos conversar um pouco sobre aquelas palavras e expressões.

Comecemos por et alii (= e outros); quando devemos usar essa expressão?

(1) Se houver apenas um autor...

COSTA, A. R. Psicologia infantil. São Paulo: Apolo, 2006.

(2) Se houver dois ou três autores...

COSTA, A. R.; SILVA, J. C.; FONSECA, M. A. Psicologia infantil. São Paulo: Apolo, 2006.

Notem que a conjunção e não é usada; os nomes são separados por ponto e vírgula.

(3) Se houver QUATRO OU MAIS autores...

ALMEIDA, A. P. et alii. Psicologia organizacional. São Paulo: Apolo, 1999.

Observações:

1. Indicamos apenas o primeiro autor e acrescentamos a expressão latina et alii;
2. et alii = expressão latina = e outros;
3. a ABNT recomenda o uso da abreviatura et al.

Observemos, agora, o fragmento a seguir:

(...) Para a compreensão dessa definição, tomaremos por base o paradoxo de Russell sobre “a classe de todas as classes que não são membros de si mesmas” (WATZLAWICK; BEAVIN; JACKSON, 1967, p. 171), por ser o mais conhecido dentre aqueles do chamado grupo lógico-matemático. (...)

No entanto, isso vale somente quando há ATÉ três autores; vamos supor que – em vez de Watzlawick, Beavin e Jackson – tenhamos Watzlawick, Beavin, Jackson e Bateson, ou seja, mais de três autores; o fragmento, então, ficará assim:

(...) Para a compreensão dessa definição, tomaremos por base o paradoxo de Russell sobre “a classe de todas as classes que não são membros de si mesmas” (WATZLAWICK et alii, 1967, p. 171), por ser o mais conhecido dentre aqueles do chamado grupo lógico-matemático. (...)


Espero que tenha ficado claro!


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